Olá,
Bem, eu ia estudar agora, mas enquanto a tal da vídeo-aula carrega, vou tentar descarregar esses pensamentos que ficam voando em minha cabeça, e que são uma droga, porque tudo chega nele.
Considerando que eu sou eu, falar desse tipo de coisa é embaraçoso, porque é algo meu.
Estar meio boba por alguém é tão patético quando se trata de mim, ó céus...
E que droga, eu estava tipo "seria curioso estar boba por alguém", mas era tão hipoteticamente e tão distante, e tão surreal, porque estar assim não é tão corriqueiro, e tudo mais, e eu estava tão tão entediada, mas agora que estou assim, estaria muito feliz em sair logo dessa.
Me sinto mal, quando paro pra pensar mais um pouquinho, e nem é porque se trata de algo unilateral (porque não é, ou não era, eu sei lá), mas porque quem rejeita sou eu, é um sentimento pra lá de paradoxal.
Mas até que enfim cheguei a uma resposta mais próxima de um diagnostico (eu e meus loucos auto-diagnósticos) do porque não posso simplesmente me permitir sentir.
1 - Algo parecido como malaxofobia, que seria medo de amar, pode ser por diversas causas, e eu me identifico com todos os sintomas, e pode parecer tão brincadeira, ou fora de cogitação, mas em termos clínicos, acho que deve ser isso mesmo.
2- Eu não confio nos outros.
E o resultado é que me sinto triste, muito triste, e acaba que lá vem mais uma coisa pra que eu tente consertar.
Eu vivo me atropelando, seja saúde física, seja saúde mental, e nada é voluntario.
E são tantas coisas que não tenho ajuda, que não posso ser ajudada, que não podem ser enxergadas, e eu me sinto cada vez pior, mesmo que eu não queira.
E sabe o que é mais engraçado?
Essa pessoa é tão especial, que esse problema parece mais lamentável do que já é.
Ele é inteligente, é bonitinho, é engraçado, bobão, é tanta coisa que minha cabeça pouco consegue organizar.
Mas essa endorfina vai ter que sossegar, e vou ter que voltar ao normal, porque estou me sentindo uma bosta.
Minha cabeça começa a girar, e entrar em parafuso, porque é muita coisa pra que eu possa superar, e o nome dele vive passando em minha cabeça, e em cada situação, e em como eu sei que ele reagiria, ou como uma simples lembrança de como ele reagiu, e como é divertido, mas aí o coração palpita, e eu me sinto terrível.
E falar disso me deprimiu, mas até que enfim pude falar a respeito, porque isso me sufoca.
Mas pelo menos um defeito: "meninas muito muito magras não são atraentes", uhauhsuhaushuahs.
Sabe de nada, esse menino.
Obrigada por aguentarem minhas crises depressivas.